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10 décembre 2013 2 10 /12 /décembre /2013 18:23

O Continente africano é naturalmente rico en termos humanos e materiais. Com mais de um quarto da população mundial prevista em 2050, a Africa, berço da Humanidade, tem a capacidade de ser a locomotiva de um desenvolvimento ao seu serviço nas próximas décadas. E no entanto, certos países, e regiões atravessam crises agudas e guerras inúteis com tragédias humanas e económicas que servem unicamente para garantir as fileiras de abastecimento dos países ocidentais etc. em matérias primas (petróleo, cacao, café, madeiras, diamantes, uranium, ouro, cobalto, coltâo) e outros mercados lucrativos.

Os conflitos em Republica Democrática de Congo, Centro-africana, Líbia, Mali, Tchad, Cameroune, Algeria, Congo Brazzaville, Guiné-Bissau, Ruanda, Sierra Leoa, Guiné-Conakry, Somalia, Sudão, Senegal etc..tem consequências extremamente negativas en termos humanos excedendo de longe o « HOLOCAUSTO » e mesmo a segunda guerra mundial no seu conjunto, sem que a comunidade internacional se preocupa, se nâo fazendo algumas gesticulações circunstanciais perante os horrores destes genocídios em série evocados nas órgãos de comunicação complacentes, o suficiente de empatia hipócrita para acalmar a revolta que emana dos povos africanos privados da sua soberania.

Qual dos nossos países pode pretender presidir o seu destino se bem que não possui nem a soberania militar, nem a soberania monetária ? Será que a realização desta cimeira em Paris é, em si mesmo, uma confeiçoa de uma instrumentalização dos problemas do continente vitima de cobiça das grandes potências, verdadeiros bombeiros incendiários, conforme os seus interesses do momento. O que pode resultar de esta cimeira dos ditos dirigentes mais corrompidos e muito menos democraticamente eleitos da Africa ? O nosso desejo é contar com o apoio e a imparcialidade da ONU, cujo ideal de justiça e da igualdade é nobre, no papel. Sô que na realidade, a maioria das missões da paz e/ou da defesa das populações civis sempre falharam lamentavelmente. . As forças ditas imparciais da ONU, apoiadas pelos alguns países membros da OTAN, têm dado provas das sua incapacidade e cumplicidade com os autores das piores crimes contra a humanidade em Ruanda, RDC, Líbia, Costa de Marfim, Mali …

Quanto ao braço judiciário da ONU (TPI), que em principio deve garantir uma justiça equitativa para todos, terá dificilmente uma credibilidade a agir como instrumento de pressão política ao serviço das Nações mais potentes. No dia em que TPI ou qualquer outro tribunal penal internacional será capaz de julgar os dirigentes ocidentais pelas suas implicações nas guerras e crimes em Afeganistão, Iraq, Síria, Líbia, Costa de Marfim, Mali, Congo, etc, terá justamente a possibilidade de trabalhar para a « Paz e Segurança Mundial» na linha de visão das grandes figuras emblemáticas, tais como GANDHI, UM NYOBE, BOGANDA, BEN BARKA, MARTIN LUTHER KING, LUMUMBA, MODIBO KEITA, AMILCAR CABRAL, KWAME NKRUMAH, SEKOU TOURE, SANKARA, MANDELA, MONDELANE, BOUMEDIENE, NASSER, CESAIRE, MALCOM X, … Num dos seus celebres romances, ‘O sol das independências’, o falecido Ahmadou KOUROUMA mete na cena uma velha mulher que se interroga nestes termos: « tivemos escravatura que foi horrível; tivemos a colonização que sofremos muito; agora temos as independências, mas quando vai terminar as independências? » O problema esta aqui. O continente africano goza somente de uma independência formal. A tutela franco-ONU de tantos países africanos, cuja a ultima a Republica Centro-africana fera objeto de uma mini-cimeira específica no dia sábado, 7 de dezembro, em Paris (Elyseé) depois dos discursos de encerramento.

Esperamos que o espirito de BOGANDA e o seu celebre « Zo kwe zo » (uma vida vale uma outra), respira de novo sobre o Continente. Mas para isso, cada um deve levantar-se e unir-se com todos os que partilham a mesma aspiração. A liberdade nunca é oferta pelo opressor, ela deve ser conquistada pelo oprimido. O interesse do Continente bafricano deve estar acima de todos os interesses de cada pais africano, dizia AMILCAR CABRAL.

Reiteramos com toda a força, a nossa oposição a mais uma cimeira para presidir os destinos do continente africano, cimeira que nos faz lembrar o prejuízo causado pela partilha da Africa em BERLIM ‘Alemanha) em 1885. Continuamos à acreditar que uma outra relação Norte-Sul é possível, respeitando os direitos dos povos a escolher livremente os seus dirigentes.

Assinaturas : Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guinée Bissau, Collectif des Associations Unies et Solidaires pour l’Afrique et sa Renaissance (AUSAR), Résistants Combattants Congolais (RCK), CRI Panafricain, Diaspora mauritanienne, Club Ahmed Sékou Touré, Lisanga Ya Bakolo Kongo (LBK), Kimpuanza, Réseau des Femmes en Action pour le Développement (REFAD), Plateforme pour la Souveraineté Panafricaine (PSP), Keraba Village Concepts, Kamerun Initiatives, Femmes En Résistance,…

Para ler mais aqui no : ressortissants-guinee-bissau.over-blog.com .

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  • : Le blog de ressortissants-guinee-bissau
  • : L’interruption du processus électoral survenu le 12 avril 2012 en Guinée Bissau et l’arrestation des dirigeants politiques nous a incité à créer un collectif des ressortissants, sympathisants et amis de la Guinée-Bissau, en vue d’obtenir leur libération, le rétablissement de la légalité constitutionnelle, la stabilisation, la paix et d’éxiger l’arrêt définitif des coups d’état à répétition dans notre pays.
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